Adoração:
maior estratégia para a guerra espiritual
A adoração abre o entendimento para o
Evangelho
A adoração abre a revelação
daquilo que Deus quer fazer em nosso meio. Quando adoramos, a revelação se
amplia, a glória de Deus se manifesta, e entramos no Reino da Luz, na revelação
da luz de Cristo. No livro de Efésios, está escrito que o Senhor nos chamou,
arrancando-nos do império das trevas e nos deu uma graça riquíssima chamada dom
gratuito de Deus.
Em II Coríntios 4:4, o texto
revela que, debaixo da chamada para este Reino de Luz, Deus nos revelou o
Evangelho da doksa (glória) do Senhor Jesus Cristo. Debaixo desta
revelação da doksa de Deus, estaremos na completude do Evangelho. Estamos tendo
a revelação gradativa do que é a Boa Notícia de Deus.
A adoração arranca as guerras interiores
Quando entrarmos em profunda
adoração, entraremos na cláusula da perfeição, onde o próprio Deus diz: "Eu
procuro verdadeiros adoradores que me adorem em espírito e em verdade."(João4:23)
E quando Jesus estava falando de
adoração, pregava a uma estrangeira, inimiga dos judeus e que estava vivendo
ilegalmente com um homem. “Foi, pois, a uma cidade de Samaria, chamada Sicar,
junto da herdade que Jacó tinha dado a seu filho José. E estava ali a fonte de
Jacó. Jesus, pois, cansado do caminho, assentou-se assim junto da fonte. Era
isto quase à hora sexta. Veio uma mulher de Samaria tirar água. Disse-lhe
Jesus: Dá-me de beber.
Porque os seus discípulos tinham ido à cidade comprar comida. Disse-lhe, pois,
a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou
mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos).”
(João 4:5-9)
Por 10 vezes, Jesus fala a
palavra ‘adoração’ e, dentro dessa chamada de adoração, Ele descobre o que
aquela mulher tem dentro de si. Jesus arrancou as guerras interiores dela
falando de adoração.
A mulher samaritana foi
impactada. As crises da alma foram denunciadas enquanto Jesus falava de
adoração. “Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em
Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me que a
hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais
o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.
Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em
espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é
Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (João
4:20-24)
A Bíblia relata que, em seguida,
aquela mulher se tornou uma missionária em potencial, com Jesus ministrando ao
coração dela sobre adoração. “E muitos dos samaritanos daquela cidade
creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho
feito. Indo, pois, ter com ele os samaritanos, rogaram-lhe que ficasse com
eles; e ficou ali dois dias. E muitos mais creram nele, por causa da sua
palavra. E diziam à mulher: Já não é pelo teu dito que nós cremos; porque nós
mesmos o temos ouvido, e sabemos que este é verdadeiramente o Cristo, o
Salvador do mundo.” (João 4)
A adoração revela a verdade
Em Isaías 6:3, os Serafins
proclamam que o Senhor dos Exércitos é Santo, Santo, Santo. E, adiante de Deus,
vai a verdade (Salmos 89:14). Mas, para se manter a verdade no Trono, há
guerra.
Observemos nossos filhos, tão
pequeninos, já herdam a natureza adâmica, mentindo e levando até os pais a
mentirem. Para alguém falar a verdade, passa por uma guerra. É assim na Igreja,
no discipulado. Quando estamos ajudando os discípulos, depois de muito tempo,
eles abrem o coração para nós, mas, por um bom tempo, muitos ocultam algo,
guardando no coração. Quando chega a verdade absoluta, essa pessoa fica desnuda
diante da verdade. Mas, para isso ser confessado, há uma guerra violenta.
A base do Trono de Deus é justiça
Para a justiça ser exercida hoje,
faz-se guerra. Muitos que trabalham com a advocacia, várias vezes atuam debaixo
de um complô e de uma cumplicidade para tornar a verdade em mentira e a mentira
em verdade e convencer que o que é certo é errado, e o que é errado é certo,
devido a interesses pessoais e não a interesse em estabelecer a verdade. Isso é
desvio da ética, da moral, da sensatez e da verdade.
Para nos mantermos em integridade
no Reino, há uma guerra diária, e essa guerra não é feita por mim nem por você.
Ela é feita por Jeová Tsavaot, o Senhor dos Exércitos, que vai à frente do Seu
povo dando capacitação para vencer todas as batalhas.
Ap. René
Terra Nova